Mostra Limite

Limite, a obra-prima de Mário Peixoto de 1931, empresta seu nome como inspiração a esta mostra que abriga o principal espaço do experimentalismo e inovação dentro do Festival, e que tem cativado o público do evento desde 2019. 

Cada um dos três programas da mostra explora diferentes vertentes estéticas e narrativas percebidas nos curtas selecionados este ano.  

No programa "Terra, Lua e Outros Mundos", os filmes dialogam entre si na intersecção de múltiplas perspectivas cósmicas, mexendo com nossa percepção planetária ao jogar com visões autorais de mundos reais ou inventados. Já o programa "Dead Can Dance" investe no sobrenatural e nas possibilidades narrativas inspiradas pelo universo do além e da fantasmagoria. Por fim, "Psicocosmos" explora os mundos interiores e as relações profundas que existem entre a realidade e as subjetividades humanas. 

Entre curtas que foram exibidos e premiados em importantes festivais como Oberhausen, IDFA, Locarno e DocLisboa, destaca-se também a forte presença africana entre os 18 trabalhos da mostra – filmes da Argélia, Senegal, Angola, Guiné e Costa do Marfim integram a seleção.